Leia o discurso proferido pela reitora na cerimônia de celebração dos 100 anos da UFRJ
Por Assessoria de Imprensa da Reitoria
Leia o discurso proferido pela reitora Denise Pires de Carvalho na cerimônia de celebração dos 100 anos da UFRJ, ocorrida em 7/9. Assista ao evento na íntegra.
Centenário da maior universidade federal do Brasil:
a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Exmo. Sr. Ministro de Estado da Educação, Prof. Milton Ribeiro;
Exmo. Sr. Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Cesar Pontes;
Exmo. Vice-Reitor da UFRJ, Prof. Carlos Frederico Leão Rocha;
Exmo. Presidente da Andifes, Magnífico Reitor da UFG Prof. Edward Madureira;
Exma. Presidente da Fiocruz, Profa. Nísia Trindade;
Exmo. Presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ, Prof. Jerson Lima;
Exmo. Sr. Presidente da ABC, Prof. Luiz Davidovich;
Exmo. Sr. Presidente da Academia Brasileira de Letras, Prof. Marco Lucchesi;
Exmo. Sr. Presidente da SBPC, Prof. Ildeu de Castro Moreira;
Na figura desses professores da UFRJ, que hoje se destacam no cenário nacional, saúdo os demais Presidentes de Academias e Sociedades Científicas;
Magníficos Reitores que enviaram saudações à UFRJ neste dia solene;
Exmos. Pró-Reitores da UFRJ nesta data solene:
Profa. Gisele Viana Pires;
Profa. Denise Guimarães Freire;
Prof. Eduardo Raupp de Vargas;
Servidora Luzia Araújo;
Profa. Ivana Bentes;
Servidor André Esteves;
Servidor Roberto Vieira;
Prefeito da UFRJ, servidor Marcos Maldonado;
Chefe do Gabinete da Reitora, servidora Lucia Abreu;
Coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura, Profa. Tatiana Roque;
Diretor de Relações Internacionais, Prof. Amaury Fernandes;
Coordenador de Relações Institucionais e Articulações com a Sociedade, Prof. Luiz Claudio Gomes;
Superintendente de Tecnologia da Informação e Comunicação, Prof. João Graciano Mendonça Filho;
Diretor do Escritório Técnico da Universidade, Servidor José Cezar dos Santos;
Coordenador do Complexo Hospitalar da Saúde, Dr. Leôncio Feitosa;
Coordenador de Comunicação Social, Servidor Sérgio Duque Estrada;
Demais autoridades que estão nos assistindo;
Ex-Reitores da UFRJ;
Professores Eméritos da UFRJ;
Servidora emérita Regina Célia Loureiro.
Agradeço aos intérpretes de Libras, às equipes do Cerimonial, do Fórum de Ciência e Cultura e da Coordenadoria de Comunicação Social (Coordcom) que organizaram a cerimônia e à Orquestra Sinfônica da UFRJ que nos brindou com esta belíssima abertura.
A todo o corpo social da nossa centenária UFRJ: estudantes, professores e técnicos-administrativos e dirigentes dos campi de Macaé Aloisio Teixeira, Duque de Caxias Geraldo Cidade, da Cidade Universitária, da Praia Vermelha e das unidades isoladas.
Homenagem especial a todos os 28 ex-reitores que me antecederam e ao corpo social desses 100 últimos anos, que construíram passo a passo o que somos hoje.
Completamos hoje, dia 7 de setembro de 2020, 100 anos de existência como instituição de Estado, pública e de excelência. Nesses 100 anos, contribuímos sobremaneira para o avanço sociocultural, artístico, científico e tecnológico do Brasil. Cumprimos a nossa missão social, assim como as demais instituições públicas brasileiras de ensino superior que têm sido fundamentais para o país. Comemorar esta efeméride exige também ressaltar a importância da valorização e da defesa contínua desta centenária instituição, um patrimônio da sociedade brasileira.
O tempo e o espaço são dimensões que nos remetem ao passado, ao presente e apontam o futuro, em diferentes contextos e lugares. Sob essa perspectiva, viajaremos ao longo desses 100 anos de história rapidamente, porém com a intensidade necessária. É inconteste que as nações desenvolvidas dependem da presença de universidades, que exercem papel decisivo na finalidade de torná-las protagonistas do seu próprio destino. No mundo moderno, quanto maior o número de universidades de pesquisa, mais pujante é o desenvolvimento socioeconômico daquele país.
As primeiras universidades brasileiras são produto de um movimento nacional que se iniciou nas duas primeiras décadas do século XX, tardiamente no Brasil, e contou com a união, mesmo que transitória, de escolas de educação superior em algumas cidades, como Manaus, Curitiba e Rio de Janeiro. Naquele tempo distante, em plena pandemia pelo vírus da Influenza, estava nascendo um projeto de nação soberana, de um país que pretendia um futuro diferente daquele que marcava a nossa história como Brasil-colônia de exploração, um país periférico e subserviente. No entanto, as dificuldades para o desenvolvimento do sistema nacional de educação superior foram enormes durante todo esse século. Desde o início, as primeiras tentativas de estabelecimento das universidades brasileiras tiveram o seu modelo de implantação contestado. Assim, as instituições recém-criadas precisaram se moldar continuamente diante das sucessivas mudanças na política educacional que culminavam com a publicação de leis promulgadas com o intuito de interferir no seu funcionamento, como a Lei Orgânica do Ensino Superior e Fundamental Rivadávia Corrêa, de 1911, que levou universidades recém-formadas, como a do Paraná, a se transformarem em institutos de ensino superior isolados. Esse fato gera incertezas sobre qual seria a primeira universidade criada no Brasil. No entanto, é correto afirmar que essas instituições foram se formando pouco a pouco, pela junção de escolas isoladas de ensino superior pré-existentes, acompanhando o modelo de formação profissional dito napoleônico, destinado somente à elite do país.
A história da UFRJ é também marcada pela coexistência de unidades acadêmicas que são mais antigas do que a própria universidade, como a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, criada em 1792, atualmente denominada Escola Politécnica; Escola de Anatomia, Medicina e Cirurgia de 1808, atual Faculdade de Medicina; e a Faculdade Nacional de Direito, criada em 1891, que serviram como os primeiros pilares na formação da Universidade, em 1920. Ao longo do tempo, outras instituições pré-existentes no país se associaram à Universidade do Rio de Janeiro para formar a atual UFRJ, como o Museu Nacional, inaugurado em 1818; a Escola de Música, de 1848; e a Escola de Belas Artes, de 1816, entre outras. Importante salientar neste momento histórico que a Faculdade Nacional de Filosofia, fundada em 1939, na então Universidade do Brasil, marca o início da verdadeira concepção de universidade, com a chegada das áreas de ciências sociais e da natureza. A Faculdade Nacional de Filosofia originou diversas unidades acadêmicas atuais, como a Escola de Comunicação, a Faculdade de Educação, a Faculdade de Letras, o Instituto de Biologia, o Instituto de Física, o Instituto de Geociências, o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, o Instituto de Matemática, o Instituto de Psicologia e o Instituto de Química. A partir da década de 1940, os primeiros institutos de pesquisa são formados e a UFRJ começa a se tornar uma verdadeira “universidade de pesquisa”. Os pioneiros na implantação desse modelo de universidade passaram a liderar movimentos nacionais que foram fundamentais para a consolidação da carreira em tempo integral e dedicação exclusiva, a criação de agências nacionais de fomento à pesquisa e ao desenvolvimento, e o surgimento dos primeiros cursos de pós-graduação. Tanto na UFRJ como na Universidade de São Paulo, os primeiros cursos de pós-graduação nasceram na década de 1960 e vêm se consolidando nas últimas décadas, irradiando o conhecimento e a excelência acadêmica para regiões do país anteriormente menos desenvolvidas. Nesse ambiente diverso e intelectualmente muito rico, ocorreu o crescimento e o desenvolvimento da UFRJ dos últimos 70 anos, um modelo seguido pelas demais instituições públicas de ensino superior do país, baseado na tradicional indissociabilidade entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão que caracteriza as universidades de excelência mundialmente reconhecidas.
Ressaltarei apenas alguns dos ex-alunos da Universidade que se projetaram no Brasil e no exterior nas diferentes áreas, porém sem a pretensão de mencionar o conjunto completo de pessoas que transformaram a UFRJ nesta instituição reconhecida nacional e internacionalmente como líder na geração de conhecimento e formação profissional. Grandes intelectuais brasileiros se graduaram na nossa instituição, como Anísio Teixeira, Eloisa Mano, José Leite Lopes, Carlos Chagas Filho, Alberto Luiz Coimbra, Edgard Roquette-Pinto, Josué de Castro, Paulo de Góes, Conceição Evaristo, Marco Aurélio Mello, Oscar Niemeyer, Evaristo de Moraes, entre outros ilustres brasileiros que ocuparam posições de destaque. Ao relembrar o nome desses importantes personagens da história brasileira, faço uma saudação especial a todos os nossos estudantes, desejando que alcancem sucesso nas suas respectivas carreiras e se tornem cidadãos comprometidos com o futuro do nosso país.
Como exemplos do reconhecimento mais atual do nosso corpo docente, ressalto os professores da UFRJ que ocupam, em 2020, a presidência da Academia Brasileira de Letras, o Prof. Marco Lucchesi; da Academia Brasileira de Ciências, o Prof. Luiz Davidovich; e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, o Prof. Ildeu Moreira. Faço agora uma homenagem especial à nossa centenária Profa. Emérita Cleonice Berardinelli, que atuou como docente da UFRJ durante várias décadas, é membro da Academia Brasileira de Letras e pôde ser testemunha do desenvolvimento da UFRJ neste século de existência. Todos defendemos de forma inconteste o avanço da ciência, da tecnologia, das artes e da cultura no nosso país.
Houve avanços indubitáveis na sociedade brasileira durante este século, mas algumas barreiras ainda precisam ser ultrapassadas, como a valorização da carreira dos servidores técnico-administrativos em educação no ambiente universitário. A UFRJ seria muito menor e menos relevante sem a presença e atuação desses incansáveis e excelentes profissionais que eu saúdo hoje na figura da primeira servidora administrativa Emérita, Regina Célia Loureiro, e da mais recente técnica Emérita Hermengarda Patrícia Santoro, que representam muito bem a dedicação e o afinco desses atores que são fundamentais para alcançarmos a nossa finalidade institucional com a garantia da qualidade acadêmica que nos caracteriza.
A UFRJ permanece sendo a maior universidade federal e seu corpo social é composto por cerca de 4.200 docentes, 9.300 técnicos-administrativos em educação (sendo 3.700 lotados nas unidades de saúde) e 65.000 estudantes no ensino básico, graduação e pós-graduação. A formação profissional na UFRJ é acompanhada de profundo aprendizado científico desde o início dos cursos e os nossos estudantes são envolvidos em projetos de pesquisa e extensão que aumentam o intercâmbio da Universidade com a sociedade e o seu compromisso social. O cidadão crítico e competente formado adquire capacidade técnico-científica, artística ou cultural de vanguarda, mas também se transforma numa pessoa solidária e engajada nos desafios de modificar a nossa sociedade visando um melhor porvir.
Nas últimas décadas, a Universidade se tornou mais inclusiva e democrática; portanto, mais diversa. Para avançar como nação, o país precisa diminuir as imensas desigualdades sociais existentes e as universidades têm sido fundamentais neste processo. Não há projeto mais efetivo para a almejada mobilidade social do que a educação de qualidade e para todos, porque ela tem o poder de transformar a vida das pessoas para melhor.
A atuação da UFRJ neste século tem sido o produto de um ecossistema que foi se desenvolvendo de forma natural e propiciou a criação e o fortalecimento de diversos novos cursos de graduação e de pós-graduação em áreas na fronteira do conhecimento, como a nanotecnologia, a biotecnologia, biofármacos, entre outras. Os cursos pioneiros de Engenharia, Medicina e Direito também se modificaram bastante para atender às demandas da sociedade contemporânea. O curso médico é hoje apenas um dos inúmeros cursos da área da saúde que formam uma plêiade de diferentes profissionais atuando neste século, para promover a saúde humana na sua integralidade. As residências multiprofissionais se desenvolveram no mundo e na UFRJ de 2020 a todos esses cursos de vanguarda, em pleno funcionamento. As possibilidades da engenharia são atualmente muito mais amplas do que em 1920 e na área tecnológica evoluímos com as diferentes carreiras que englobam as ciências da computação e da informação, do petróleo, de alimentos e assim por diante. Estamos também, nessa área, preparados para reposicionar o Brasil no mundo da indústria 4.0 e da inteligência artificial. Na área original do direito, as bases da sociedade moderna também promoveram a adaptação da universidade e o surgimento de novas profissões ocorreu. Essas mudanças ocasionaram a criação de novos cursos na área das humanidades e ciências jurídicas que certamente entregam para a sociedade os profissionais capazes de atuar para promover a almejada justiça social no seu conceito mais amplo.
A formação de professores para atuar no ensino básico ocorre nos nossos cursos de licenciatura e a UFRJ também está cada vez mais envolvida com a formação continuada de professores, tendo participado da criação dos primeiros mestrados profissionais para qualificação de professores nas diferentes áreas do conhecimento. É mister ressaltar que na UFRJ atuamos em todos os níveis do ensino, desde a educação infantil até os ensinos fundamental, médio e superior, convivendo neste ambiente rico e acolhedor, que nos torna cidadãos engajados e cada vez mais preocupados com os problemas da sociedade brasileira.
Na década de 1990, com o avanço científico e tecnológico do país, que foi decorrente das atividades de pesquisa um pouco mais abrangentes, pôde-se avançar no sentido da interação das universidades com empresas de base tecnológica. Nessa época, surgiu o Parque Tecnológico da UFRJ, a Incubadora de Empresas e, mais recentemente, a Agência UFRJ de Inovação. Existem hoje na UFRJ várias empresas juniores, “startups”, entre outras iniciativas do nosso corpo social que exemplificam a capacidade criativa e adaptativa da Universidade, mesmo com todos os entraves burocráticos existentes no Brasil. Nosso Parque Tecnológico conta hoje com a presença de inúmeras empresas de pequeno, médio e grande porte que interagem com os nossos laboratórios, melhorando a infraestrutura de ensino e pesquisa e propiciando a inovação que ainda acontece de forma incipiente no nosso país.
No entanto, nesses tempos inéditos, em plena pandemia pelo coronavírus, a ciência vem sendo questionada. Portanto, precisamos relembrar a história das sociedades, com especial enfoque na história da ciência. Devemos refletir, por exemplo, sobre o que ocorreu na vida de Galileu Galilei, que viveu entre os séculos 16 e 17, em pleno Renascimento, e foi considerado o pai do método científico e da ciência moderna. Os autores medievais já aceitavam que a Terra era redonda, apesar deste fato ainda estar sendo questionado em pleno século XXI. Porém, naquela época, acreditavam no geocentrismo, conforme fora estruturado por Aristóteles e Ptolomeu. Galileu Galilei questionou essa afirmação porque seus estudos científicos indicavam que a Terra se movimentava ao redor do sol. Galileu foi o primeiro a fazer uso científico do telescópio e obter informações astronômicas com ele. Era religioso, mas foi condenado à prisão domiciliar perpétua pela Inquisição, por defender essa teoria heliocêntrica. Três séculos após a sua condenação, foi iniciada a revisão do processo que decidiu pela sua absolvição em 1983, quando a presidência da Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano era exercida pelo Prof. emérito da UFRJ Carlos Chagas Filho, um dos maiores defensores da ciência brasileira. Relembro essa história para reafirmar que a ciência precisa ser considerada como um instrumento para o desenvolvimento dos povos e não deve, portanto, ser combatida sem embasamento, porque quando nos afastamos da metodologia científica, nos aproximamos de sociedades menos esclarecidas e que podem ser mais facilmente manipuladas, gerando guerras e perseguições.
No Brasil, as instituições de pesquisa são muito jovens quando comparadas às de outros países e, embora já tenhamos demonstrado a nossa força e potencialidade por todo o conhecimento que produzimos, precisamos de incentivo permanente. Objetivamos o aperfeiçoamento constante que caracteriza as universidades, todas em completa sintonia com a sociedade, construindo verdadeiras “pontes do saber” em caminho de mão dupla. A história de sucesso da UFRJ se entrelaça com o almejado desenvolvimento da nação brasileira. O fortalecimento das atividades de ciência, tecnologia e inovação que ocorrem no âmbito das universidades públicas deve, portanto, continuar a ser um projeto de estado, para garantir que as futuras gerações possam desfrutar de um país mais equânime e capaz de enfrentar os desafios do futuro.
Nossa universidade evoluiu bastante e tem sido bem avaliada, mas certamente podemos melhorar. A maior integração entre as áreas e a busca de soluções coletivas devem ser estimuladas. Pretendemos protagonizar sempre projetos que levarão o nosso país a se desenvolver como nação. Afinal, ainda temos apenas cerca de ¼ dos jovens entre 18 e 24 anos ingressando no ensino superior. O estado brasileiro deve atingir a meta de ter pelo menos metade desses jovens com acesso aos mais elevados níveis educacionais. As metas contidas no Plano Nacional de Educação (2014-2024) devem ser minimamente alcançadas. As universidades de pesquisa são instituições parceiras para o desenvolvimento socioeconômico das nações. Temos produção científica de qualidade, certo grau de internacionalização e capacidade de interagir com empresas. É fundamental maior investimento financeiro e incentivo para que possamos atingir o desenvolvimento almejado pela nossa sociedade. Reitero a importância da defesa inconteste da democracia interna nessas instituições públicas, que são orgulho para o nosso país, responsáveis por mais de 95% da produção científica nacional, o que posiciona o país em 11º lugar no mundo em produção intelectual. Esses dados demonstram que as universidades cumprem com a missão precípua de formação de pessoal qualificado e produção de conhecimento de qualidade, o que gera riqueza e renda para o país. Interferências externas são inaceitáveis porque impactam o nosso funcionamento, nos enfraquecem e abalam essas estruturas construídas com muita dificuldade e considerável investimento público.
Concluindo, as universidades públicas ajudaram a pavimentar o caminho trilhado até o Brasil da atualidade que, embora tenha algumas características de uma nação moderna, parece cada vez mais impelido de volta ao passado. Nesse contexto, as universidades devem continuar a tracionar a sociedade em direção ao melhor porvir para a nação que deve garantir justiça e inclusão social, cuidado com o meio ambiente e a inovação social, tecnológica e disruptiva. Baseados nessas premissas, com visão vanguardista, podemos alcançar a almejada soberania nacional, o que não poderá ocorrer sem o adequado e necessário investimento do setor público.
Um brinde à UFRJ:
100 anos promovendo educação de qualidade;
100 anos de ensino, pesquisa e extensão;
100 anos de perseverança;
100 anos de dedicação;
100 anos de ciência;
100 anos de excelência;
100 anos de compromisso social;
100 anos de união;
100 anos de resiliência;
100 anos de esperança.
Nossos desafios foram enormes, porém ultrapassamos cada um deles com altivez e muita determinação. E não será diferente nos próximos 100 anos, mesmo que tenhamos que ser ainda mais eloquentes.
Parabéns à comunidade da UFRJ ontem, hoje e sempre.
Viva a UFRJ!