TAEs mostram a relevância do curso para suas atividades
Por Rebecca Henze – Fonte: www.ufrj.br
O curso “Capacitação em Primeiros Socorros para Trabalhadores da Educação”, promovido em parceria pelo Centro de Tecnologia (CT) da UFRJ com a Pró-reitoria de Pessoal (PR-4), foi concluído em 23 de outubro com uma atividade para os participantes colocarem em prática o conteúdo aprendido durante as aulas. Ângela Grey, Coordenadora e Instrutora do curso, conta que a turma foi aberta com 20 vagas mas com a demanda, aumentaram para 30 inscritos e já há fila de espera para as próximas edições.
A proposta da capacitação é sensibilizar os participantes quanto a importância dos primeiros socorros para a manutenção da vida e evitar o agravamento de lesões, capacitar para as técnicas e manobras de salvamento até a chegada do socorro especializado e Grey acredita que o curso atingiu plenamente esses objetivos. A coordenadora explica o que tornou o curso um sucesso: “O diferencial está no embasamento das leis relacionadas aos primeiros socorros, ao trabalho e a Lei de Lucas (prevê o curso para trabalhadores de escolas públicas e privadas). Além de trazer o boneco RCP tecnológico que possibilita visualizar em tela a efetividade da manobra de reanimação como o ritmo, profundidade e respiração.”
Juliana Torres, da Escola de Química, participou do curso e ressaltou sua importância: “O curso foi muito interessante para rever algumas formas de agir diante de um acidente inesperado dentro do ambiente de trabalho ou em qualquer lugar que possa estar, seja na rua ou até mesmo dentro de casa com minha família”, além disso, a servidora também mostrou o alcance que gostaria de ver o curso chegar: “Eu espero que o curso tenha tantas edições quanto necessárias para que pelo menos 1/3 de cada unidade da UFRJ esteja preparada para lidar com o inesperado”.
Alexandre Azevedo, administrador de Edifícios do Centro de Filosofia e Ciências Humanas localizado no campus Praia Vermelha, conta como o curso fará diferença no seu dia a dia: “Para minha função na universidade se faz crucial, pois atuo no horário diferenciado, até 22h, na supervisão direta de colaboradores em prédio com público diário superior a 3.000 alunos em seus 3 turnos de funcionamento”. O servidor ainda acrescentou que seria interessante uma atualização anual do conteúdo do curso.
Ocione Machado, Técnico em Eletrotécnica, menciona que o seu local de trabalho também foi um dos precursores para o interesse no curso: “Trabalho no Hangar da UFRJ, um ambiente afastado e com poucos servidores, saber como agir e como melhorar a infraestrutura de primeiros socorros é muito importante para a segurança de todos. Ficaria mais tranquilo se o número de pessoas fazendo este curso aumentasse. Caso eu venha precisar, quero ser atendido corretamente.”
Cleiton Cargo, Assistente de Alunos no CAP, disse que o que mais chamou sua atenção no curso foi a manobra de Heimlich, utilizada quando a pessoa se engasga, e também a massagem cardíaca, procedimento necessário para manutenção da vida até a chegada do apoio especializado. O servidor mencionou uma situação que aconteceu recentemente e que o mostrou a importância do curso: “Eu trabalho num colégio com crianças e adolescentes. Infelizmente, alguns meses atrás tivemos o falecimento por parada cardiorrespiratória de um idoso no local e isso me tocou profundamente. Acredito que o conhecimento de primeiros socorros seja necessário para o exercício da cidadania. Todo cidadão que busca uma sociedade mais solidária deveria fazer um curso como esse.”