Cientistas da UFRJ produzem nota técnica sobre monkeypox

Em 2022, um surto de varíola dos macacos alcançou vários países, alertando as autoridades sanitárias no mundo. O vírus volta a assustar dois anos depois

Por Sidney Coutinho – Fonte: www.ufrj.br

O Núcleo de Enfrentamento e Estudos de Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes (Needier/UFRJ) divulgou uma nota técnica para informar sobre os sintomas da varíola do macaco, como é popularmente conhecida a monkeypox, que desde o dia 14/8 se tornou emergência de saúde pública de importância internacional, declarado pelo comitê de emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS), em decorrência, principalmente, à propagação do vírus membro da família de Orthopoxvirus pelo continente africano.

De acordo com os cientistas do Needier, o vírus mpox geralmente se manifesta após período de incubação de 6 a 16 dias (até 21 dias). No surto recente, a transmissão mais comumente ocorreu pelo contato próximo com indivíduo infectado e foi observado uma preponderância de lesões cutâneas nas áreas genital e anal e acometimento de mucosas (oral, retal e uretral). A doença usualmente evolui com sinais e sintomas leves, porém algumas pessoas, especialmente aquelas com imunossupressão, podem desenvolver formas mais graves.

Para evitar que a doença se alastre, os indivíduos com suspeita de monkeypox podem buscar atendimento no Needier, após contato prévio com a equipe do núcleo. O contato poderá ser feito pelo WhatsApp (21.96845-8188) ou o e-mail (consulta@needier.ufrj.br). O atendimento incluirá avaliação médica, coleta de material biológico, orientação clínica e realização de testes diagnósticos moleculares e genômicos.

Leia a íntegra da nota técnica.