Dia Internacional da Mulher é marco na luta histórica das mulheres por igualdade

No dia 8 de março, as mulheres geralmente são homenageadas com flores ou com algum discurso sobre a combinação entre força e delicadeza. Oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) na década de 1970, o Dia Internacional da Mulher é considerado um marco na luta histórica das mulheres para terem direitos e condições equiparadas às dos homens.

Inicialmente, a data remetia às manifestações das mulheres por melhores condições de trabalho durante o século 20. Mas, com o passar dos anos a data passou a ser usada para promover a reflexão sobre a luta pela igualdade entre homens e mulheres não apenas contra a desigualdade salarial, mas também contra o machismo e contra a violência de gênero e, mais recentemente, contra o feminicídio.

Segundo a projeção realizada pelo Fórum Econômico Mundial no fim de 2019: serão necessários dois séculos para haver igualdade de gêneros no trabalho. E a paridade entre homens e mulheres nas áreas de saúde, educação, trabalho e política ainda vai levar 99,5 anos para terminar.

Devido a importância do tema, a Decania do Centro de Tecnologia irá promover no dia 10 de março, às 14 horas, a live para debater “A inserção das mulheres no mercado de trabalho e na política: perdas e ganhos” com transmissão ao vivo pelo canal do Centro de Tecnologia no YouTube (https://bit.ly/youtubedoct) e também pela página do Facebook/@ufrjct.

O evento terá a participação de Clátia Vieira, integrante da Coordenação Ampliada do Fórum Estadual de Mulheres Negras/RJ e Suplente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher/RJ, que irá abordar a questão da inserção das mulheres no mundo, as conquistas e as perdas que sofreram durante a pandemia do Covid-19 e de Marisa Chaves, Assistente Social do Centro de Referência para Mulheres Suely Souza de Almeida da UFRJ e Integrante da Comissão Especial de Segurança da Mulher do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, irá falar sobre a participação das mulheres na política. A mediação será realizada por Cibele Henriques que é Assistente Social e Professora Substituta da Escola de Serviço Social da UFRJ.