Outras 22 áreas da UFRJ também se destacaram e estão entre as 250 melhores do planeta
Por Victor França – Fonte: www.ufrj.br
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) está entre as 100 melhores universidades do mundo em duas subáreas do saber avaliadas no QS World University Ranking by Subject 2021, divulgado na quarta-feira, 3/3. São elas: Arquitetura e Estudos de Desenvolvimento.
Arquitetura da UFRJ — subárea ligada à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) — ficou em 6º lugar na América Latina e em 2º no Brasil.
Já Estudos de Desenvolvimento — subárea ligada ao Instituto de Economia (IE) e ao Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe) — figurou na 3ª posição na região latino-americana e na 1ª colocação no país.
A reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, comemora.
“É um orgulho para a UFRJ termos duas áreas entre as 100 melhores do mundo. Isso mostra a diversidade da Universidade. Apesar do nosso subfinanciamento, seguimos um trabalho sério e de excelência. Parabéns a todo o corpo social da UFRJ! Vamos seguir com esse espírito, sempre buscando a excelência acadêmica no ensino, de maneira indissociável da pesquisa e da extensão e, com isso, ampliar as áreas da UFRJ que são reconhecidas entre as melhores do mundo”
— Denise Pires de Carvalho, reitora da UFRJ
O estudo avalia cinco grandes áreas do saber: Artes e Humanidades, Engenharia e Tecnologia, Ciências Sociais e Administração, Ciências da Vida e Medicina e Ciências Naturais. Na UFRJ, as três primeiras áreas apresentaram melhoria de desempenho no cenário internacional em comparação com a avaliação do ano passado. Veja no gráfico a trajetória da Universidade por grande área nos anos de 2019, 2020 e 2021:
Top 101-150
Nas subáreas do conhecimento, não só Arquitetura e Estudos de Desenvolvimento tiveram destaque global. Isso porque a UFRJ tem 10 campos entre os 150 melhores do mundo. Confira a lista e a posição de cada um na América Latina e no Brasil:
| Subárea | Posição América Latina | Posição Brasil |
|---|---|---|
| Arqueologia | 3ª | 1ª |
| Engenharia Química | 5ª | 3ª |
| Engenharia Civil e Estrutural | 7ª | 2ª |
| Geografia | 8ª | 3ª |
| História | 9ª | 3ª |
| Linguística | 4ª | 2ª |
| Línguas Modernas | 12ª | 3ª |
| Farmácia e Farmacologia | 4ª | 3ª |
| Política | 10ª | 3ª |
| Estatística e Pesquisa Operacional | 4ª | 3ª |
Top 151-200
Outras sete subáreas da UFRJ ficaram no grupo das 151-200 melhores do mundo. Confira:
| Subárea | Posição América Latina | Posição Brasil |
|---|---|---|
| Ciência da Computação e Sistemas de Informação | 9ª | 4ª |
| Economia e Econometria | 7ª | 3ª |
| Engenharia Mecânica, Aeronáutica e de Manufatura | 8ª | 3ª |
| Estudos Ambientais | 7ª | 4ª |
| Matemática | 7ª | 3ª |
| Física e Astronomia | 6ª | 3ª |
| Sociologia | 10ª | 3ª |
Top 201-250
Outras cinco subáreas da UFRJ ficaram no grupo das 201-250 melhores do mundo. Veja:
| Subárea | Posição América Latina | Posição Brasil |
|---|---|---|
| Ciências Biológicas | 7ª | 3ª |
| Química | 7ª | 3ª |
| Engenharia Elétrica e Eletrônica | 10ª | 4ª |
| Direito e Estudos Jurídicos | 17ª | 3ª |
| Medicina | 8ª | 4ª |
Top 251-300
Por fim, três campos da UFRJ ficaram no grupo dos 251-300 melhores do mundo. Veja:
| Subárea | Posição América Latina | Posição Brasil |
|---|---|---|
| Educação e Treinamento | 10ª | 4ª |
| Ciências dos Materiais | 5ª | 4ª |
O ranking
Na 11ª edição do ranking, foram estudados cerca de 14 mil cursos de 1.440 instituições de ensino superior do planeta, sendo 32 brasileiras. No país, a Universidade de São Paulo (USP) teve o melhor desempenho. No cenário internacional, a Universidade Harvard e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) encabeçam a lista, com 12 cursos em primeiro lugar no mundo, cada uma.
Produzido desde 2011 pela Quacquarelli Symonds, organização britânica de pesquisa especializada em universidades, o estudo avaliou as instituições considerando quatro indicadores: reputação acadêmica, reputação entre empregadores, citações científicas e índice H (proposta para quantificar a produtividade e o impacto de cientistas baseando-se nos seus artigos mais citados).