O reconhecimento pelo trabalho foi divulgado na abertura do 7º Congresso Internacional de Arquitetura da Paisagem (CIAP)
Por Assessoria de Comunicação da Escola Politécnica – Fonte: www.poli.ufrj.br
A Escola Politécnica em parceria com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, ambas da UFRJ, conquistaram o 1º lugar da primeira edição do Prêmio Roberto Burle Marx, lançado pela Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP), na categoria “Prática de Planejamento da Paisagem – Categoria Produto”. O prêmio teve por objetivo “reconhecer, promover e divulgar a produção no campo da Arquitetura da Paisagem, premiando autores (as) de projetos, obras construídas e práticas de planejamento de elevada qualidade, referentes a qualquer localidade do território nacional, prestando a devida homenagem ao maior paisagista brasileiro, Roberto Burle Marx (1909-1994), por sua relevância mundial”.
O reconhecimento pelo trabalho foi divulgado na abertura do 7º Congresso Internacional de Arquitetura da Paisagem (CIAP), no último dia 27 de maio, e reflete o resultado da integração entre unidades da UFRJ, evidenciando a aplicação de estratégias transversais e multidisciplinares que se alinham as metas dos ODSs da ONU.
O projeto “Programa de Manejo de Águas Pluviais de Maricá – PDMAP-Mar”, realizado para o município de Maricá (RJ), teve como objetivo reduzir prejuízos decorrentes de inundações, melhorar condições urbanas e ambientais e a qualidade de vida da população e planejar a distribuição das águas pluviais no tempo e no espaço na cidade. De acordo com a comissão de avaliação, o plano de drenagem apresenta-se como uma proposta inovadora, pertinente e atual, construída a partir de uma preocupação com as águas, com a drenagem, com a sustentabilidade ambiental e com a arquitetura da paisagem.
O projeto definiu cenários de desenvolvimento futuro, que ordenam a ocupação urbana, evitando as áreas de risco de inundação, valorizando o princípio de restauração de funções ao ciclo hidrológico natural, mitigando impactos da urbanização. Ao criar o conceito de Áreas de Interesse Hidrológico, garante conexões ecológicas ao longo do território, articuladas a estratégias de infraestrutura verde e azul e soluções baseadas na natureza, tanto com finalidade de prover serviços ambientais, quanto urbanos.
A autoria do plano é dos professores da Escola Politécnica Marcelo Gomes Miguez, Osvaldo Moura Rezende e Paulo Canedo de Magalhães, e dos professores da FAU/UFRJ Aline Pires Veról e Rodrigo Rinaldi de Mattos.
Além deles, também colaboraram: o professor da Escola Politécnica Matheus de Sousa; os pesquisadores de Pós-Doc do PEU/POLI Fernanda Thomaz e Bruna Battemarco; os discentes de pós-graduação da PEA/UFRJ Paula Magalhães, Beatriz Amback, Lais Cunha, os discentes de graduação da Politécnica Alberto Guimarães, Beatriz Soares, Henrique Barbosa, Hudson Mello Neto, Luccas Velez e Myrian Portes; o egresso da Politécnica Antonio Oliveira; os discentes de pós-graduação da COPPE/UFRJ Larissa Turini, Erimar Santiago e Rodrigo Marques, a profissional de Geografia Melissa Martingil, a pesquisadora de Pós-Doc da FAU/UFRJ Luciana Guimarães; os discentes de pós-graduação da FAU/UFRJ Fabiana Carvalho, Lucas Araújo, Giulia Ferreira e Maria Vitória Gomes; os discentes de graduação da FAU/UFRJ Clara Oliveira, Daniele Araújo e Julia Midão; e o egresso da FAU/UFRJ Giovany Bicalho Filho.