Novo veículo destinado ao Sistema MagLev-Cobra chega à UFRJ e passará por testes e inspeção ao longo deste ano

A expectativa é de que todos os testes sejam concluídos neste primeiro semestre e sua operação diária comece ainda em 2024

Por Escola Politécnica da UFRJ – Fonte: www.poli.ufrj.br

A Escola Politécnica da UFRJ e a Coppe/UFRJ vão dar início a partir de fevereiro ao trabalho de inspeção e testes do novo veículo para o Sistema MagLev-Cobra – Trem de Levitação Magnética, desenvolvido em parceria com a Aerom, empresa referência em automação e mobilidade urbana sustentável. A expectativa é de que todos os testes sejam concluídos neste primeiro semestre e sua operação diária comece ainda em 2024.

Com a identidade visual alinhada aos padrões dos modais industriais de transporte mais eficientes e ecologicamente corretos do mundo, o veículo incorpora avançados conceitos de fabricação, incluindo sistema de portas, refrigeração e automação de qualidade internacional, contribuindo de forma significativa para a nova missão comercial do sistema. Inicialmente o veículo será implementado na linha de teste que liga o CT1 ao CT2.

“Pretendemos testar o sistema diariamente na ligação entre os CTs, o que será um passo significativo para esta “chancela”. Atingiremos o nível TRL08, restando apenas o nível TRL09 para iniciar a operação comercial”, comentou o prof. Richard Stephan, coordenador do projeto MagLev-Cobra, que esteve em Porto Alegre (RS) no dia 11 de janeiro para prévia inspeção do veículo, antes do seu transporte para o Rio de Janeiro.

O prof. Richard Stephan ao lado do CEO da Aerom, Marcus Coester.

Sobre a Tecnologia MagLev-Cobra

Com apoio financeiro da FAPERJ (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro), o Maglev-Cobra opera desde 2015 na Cidade Universitária, com funcionamento testado e aprovado e mais de 20 mil passageiros transportados. Sua tecnologia utiliza levitação magnética, empregando supercondutores e trilhos de ímãs de terras raras para a sustentação do veículo. No mundo, somente dois países trabalham neste tipo de pesquisa, sendo eles: Alemanha e China.