Pró-reitora de Graduação da UFRJ assume cargo no Ministério da Educação

Marcelo de Pádula, superintendente-geral de graduação, assume a gestão da Pró-Reitoria de Graduação (PR-1)

Por Igor Berrogain – Fonte: www.ufrj.br

A professora Gisele Pires, pró-reitora de graduação da UFRJ, assume a Diretoria de Desenvolvimento de Educação em Saúde do Ministério da Educação (MEC). Ela integra a equipe de Denise Pires de Carvalho, que deixou o cargo de reitora da UFRJ para assumir a Secretaria de Educação Superior (Sesu), como o Conexão UFRJ noticiou em primeira mão à época.

Gisele Pires é formada em medicina pela Fundação Técnico Educacional Souza Marques e ingressou como docente na UFRJ em 1990. De lá para cá, ocupou vários cargos de gestão. Antes de ser pró-reitora de graduação na gestão 2019-2023, coordenou o Internato Rotatório em Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFRJ entre 2008 e 2015 e foi representante titular do Centro de Ciências da Saúde (CCS) no Conselho de Ensino de Graduação (CEG) de 2011 a 2013. Entre 2012 e 2014, ocupou os cargos de superintendente-geral de graduação da PR-1 e diretora adjunta de graduação. De 2015 a 2019, foi coordenadora do curso de Medicina da Faculdade de Medicina da UFRJ. Além disso, atuou como coordenadora do curso de especialização em Imunologia Clínica da Faculdade de Medicina da UFRJ entre 2000 e 2012. É especialista em Alergia e Imunologia pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Além disso, possui mestrado em Clínica Médica na área de Imunologia e doutorado em Clínica Médica na área de Pneumologia pela Faculdade Medicina da UFRJ.

“Em decorrência da pandemia da covid-19, que nos assolou, fomos obrigados a adotar, em um curto espaço de tempo, o ensino remoto na maior graduação federal do país. Percalços foram muitos, mas conseguimos manter o funcionamento da graduação da UFRJ, objetivando a manutenção da excelência do ensino”, destacou Gisele.

Pires ainda ressaltou que o CEG elaborou diversas normatizações sobre ensino remoto. Outra conquista da PR-1 foi a implantação da Comissão de Heteroidentificação em 2020. A partir de então, todos os candidatos que se autodeclararam pretos e pardos foram submetidos a um processo de heteroidentificação. “É uma etapa eliminatória do concurso de acesso aos cursos de graduação, evidenciando a responsabilidade da UFRJ com a lisura do processo de seleção, respeitando as ações afirmativas”, disse a nova diretora de Desenvolvimento da Educação em Saúde do MEC.

Marcelo de Pádula assume a gestão da PR-1 com o objetivo de diminuir, cada vez mais, os índices de retenção e evasão e aumentar a taxa de sucesso dos estudantes de graduação da UFRJ.

“A gestão da professora Gisele fez um importante diagnóstico para mapear o nível de retenção e evasão do estudante da UFRJ, inclusive de grupos de minorias como os cotistas. Precisamos tratar todas essas diferenças para aumentar a taxa de sucesso de quem estuda na UFRJ. A nossa atenção não está somente voltada para a conclusão do curso, mas também para a formação do cidadão.”

Pádula é farmacêutico pela UFRJ, possui mestrado e doutorado em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF/UFRJ) e pós-doutorado na mesma área pela instituição francesa Commissarait à l’Energie Atomique. Ingressou como professor assistente na UFRJ em 1998 e atualmente é professor titular. Participou da Comissão de Orientação e Acompanhamento Acadêmico da Faculdade de Farmácia da UFRJ entre 2006 e 2019. Coordenou o curso de Farmácia entre 2007 e 2010, ocupou a cadeira de conselheiro do CEG entre 2011 e 2014 e chefiou o Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas entre 2011 e 2013. Foi ainda vice-diretor da Faculdade de Farmácia, entre 2018 e 2019.  Neste mesmo ano, ocupou o cargo de superintendente-geral de graduação da PR-1.