Projeto CASA: apoio psicológico aos estudantes do Centro de Tecnologia da UFRJ

Projeto da Escola Politécnica e Escola de Química promove desenvolvimento social, pessoal e emocional de estudantes de graduação

Por Rebecca Henze – Setor de Comunicação da Decania do CT

O Centro de Acolhimento e Suporte Acadêmico (CASA) é um projeto da Escola Politécnica (Poli) e da Escola de Química (EQ) da UFRJ que promove o desenvolvimento social, pessoal e emocional dos estudantes dos seus cursos de graduação, por meio de orientação psicopedagógica, acolhimento psicossocial e outras atividades que buscam estimular um ambiente acadêmico mais afetivo e saudável.

Iniciativa Poli, em parceria com a EQ e com o Instituto de Psicologia (IP) da UFRJ, com colaboração da Decania do Centro de Tecnologia (CT) da UFRJ, e apoio do Centro Acadêmico de Engenharia da Escola Politécnica (CAENG) e do Diretório Acadêmico de Engenharia Química da UFRJ (DAEQ), o CASA também recebe como estagiários os estudantes do curso de graduação em Psicologia por meio da Equipe Sentidos de Vida, da Divisão de Psicologia Aplicada do IP/UFRJ, supervisionada pela professora Dra. Ana Cunha. 

Localizado no 1o andar do Bloco A, próximo ao Restaurante Universitário, o espaço conta com salas de atendimento individual e em grupo para os estudantes. O serviço é destinado a estudantes de graduação da Escola Politécnica e da Escola de Química da UFRJ, que se inscrevem por meio de um formulário divulgado no início dos semestres e passam por uma triagem para acolhimento inicial e posterior atendimento ou encaminhamento.

Segundo Ana Cunha, Diretora do Instituto de Psicologia da UFRJ, os objetivos do Projeto CASA são contribuir para o cuidado e promoção da saúde mental universitária, e contribuir para a prevenção do suicídio e, portanto, para a promoção de saúde mental e desenvolvimento acadêmico. A supervisora também contou a novidade para este ano: no primeiro semestre letivo de 2025, o CASA oferecerá aos estudantes a participação em novos modelos de grupos, como grupos abertos e com temáticas centrais. 

“Nosso principal desafio tem sido conseguir oferecer o máximo de vagas possíveis para contemplar as necessidades de saúde mental de um número cada vez maior de estudantes. Para isso, o CASA, em 2025, contará com uma segunda equipe de estagiários de Psicologia. Outra frente de trabalho será aumentar a adesão aos atendimentos na modalidade de grupo, pois percebemos que há um esvaziamento significativo do número de participantes ao longo dos encontros, o que pode representar uma resistência dos alunos a este tipo de atendimento. Por isso, o projeto tem se empenhado em conscientizar e divulgar seus trabalhos com grupos, que, além de alcançarem mais estudantes, são capazes de promover um cuidado coletivo e necessário em ambientes de alta competitividade, solidão e pressão emocional.”, contou a professora.