São oportunidades para 139 cursos pelo Sisu 2021.1
Por Victor França – Fonte: www.ufrj.br
Se você fez as provas da última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), uma boa notícia: estão abertas até sexta-feira, 9/4, as inscrições para os cursos de graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), via Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que usa as notas do Enem. Inscreva-se aqui.
Ao todo, são 5.248 vagas em 139 cursos nos campi Cidade Universitária, Praia Vermelha, Duque de Caxias e Macaé para ingresso no primeiro semestre de 2021. Alguma das oportunidades deve se encaixar com você: veja aqui a relação completa de cursos, vagas, turnos e campi para o primeiro semestre de 2021 da UFRJ.
“Nesta edição do Sisu, houve uma alteração importante: há oferta de vagas para os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Composição de Interior, Composição Paisagística, Comunicação Visual Design, Bacharelado em Dança e Desenho Industrial – Projeto de Produto, que, por força das restrições impostas pela pandemia de COVID-19, excepcionalmente, não contaram com a realização de Teste de Habilidade Específica (THE)”, lembra Gisele Pires, pró-reitora de Graduação da UFRJ.
Os candidatos aos cursos oferecidos pela Escola de Música precisam ficar atentos: com o resultado do THE em mãos, é preciso acessar, entre 6 e 9/4, o site do Acesso à Graduação e realizar a inscrição no processo seletivo UFRJ/THE-Enem 2021.1.
Atenção às datas para não perder prazos
O resultado da chamada regular do Sisu 2021.1 será divulgado no dia 13/4. Já o prazo para se inscrever na lista de espera, em caso de não seleção, será de 13 a 19/4. O procedimento para pré-matrícula na UFRJ será de 14 a 19/4 e pela internet. Todas as informações podem ser conferidas na página do Acesso à Graduação e, em caso de dúvidas, envie e-mail para acessograduacao@ufrj.br. A Pró-Reitoria de Graduação prevê que o início das aulas será no dia 28/6, proposta que será submetida aos colegiados superiores da Universidade.
A UFRJ
Maior universidade federal do Brasil, a UFRJ é a primeira instituição oficial de ensino superior do país, com atividade desde 1792 (Escola Politécnica, a sétima escola de Engenharia do mundo e a mais antiga das Américas) e organizada como universidade em 1920. Presença registrada nas 15 melhores posições dos mais diversos rankings acadêmicos na América Latina, a instituição conta, hoje, com 172 cursos presenciais de graduação, 4 de graduação a distância, 315 de especialização e 224 programas de pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado).
Segundo o Ranking Universitário Folha, a UFRJ é a universidade mais inovadora do país, o que também se deve à sua pluralidade: seu corpo social é composto por mais de 65 mil estudantes (desses, todo ano, 5 mil se formam na graduação e 2,6 mil dissertações de mestrado e teses de doutorado são produzidas), 4 mil docentes (dos quais 9 em cada 10 têm doutorado), 3,7 mil técnicos-administrativos atuantes nos hospitais da UFRJ e 5,6 mil em demais unidades.
A Universidade tem estrutura similar à de um município de médio porte. Antes da pandemia de COVID-19, a Cidade Universitária, campus principal, tinha circulação diária de cerca de 100 mil pessoas por dia. Compatível com o seu grau de relevância estratégica para o desenvolvimento do país, a UFRJ formou uma sucessão de ex-alunos notáveis, como o indicado ao Prêmio Nobel da Paz, Osvaldo Aranha; os escritores Jorge Amado e Clarice Lispector; o arquiteto Oscar Niemeyer; os médicos Oswaldo Cruz e Carlos Chagas; os jornalistas Fátima Bernardes e Ali Kamel; o engenheiro civil Benjamin Ernani Diaz, um dos engenheiros responsáveis pelo projeto da Ponte Rio-Niterói, a maior da América Latina; e o matemático Artur Ávila, primeiro latino-americano a receber a Medalha Fields, prêmio oferecido a matemáticos com até 40 anos e considerado equivalente ao Prêmio Nobel.
Uma das instituições que mais produz ciência no Brasil, a UFRJ possui dois campi fora da capital fluminense: um em Macaé e outro em Duque de Caxias. Com projetos de ponta nas áreas científica e cultural, a antiga Universidade do Brasil tem sob seu escopo 9 hospitais universitários, 13 museus, 1.450 laboratórios, 45 bibliotecas e um Parque Tecnológico de 350 mil metros quadrados, com startups e empresas de protagonismo nacional e internacional.