O Coordenador de Extensão do Centro de Tecnologia explica como o estudante pode encontrar a atividade que melhor se encaixe com seu perfil
Por Rebecca Henze – Setor de Comunicação/CT
A UFRJ trabalha com os pilares de ensino, pesquisa e extensão, tornando a graduação mais rica em conhecimento e preparando os estudantes para o mercado de trabalho. A extensão é pautada numa relação com grupos sociais e territórios situados fora das fronteiras da Universidade, possibilitando aos alunos aplicar seus conhecimentos em projetos que façam a diferença em suas carreiras.
O Prof. Renan Finamore, professor adjunto da Escola Politécnica e do Programa de Pós-Graduação de Tecnologia para o Desenvolvimento Social (PGTDS/NIDES), assumiu o posto de Coordenador de Extensão do CT este ano e explica como o estudante pode encontrar a melhor atividade de extensão: “Na UFRJ, há quatro modalidades de extensão: programas, projetos, cursos e eventos. A extensão ideal depende muito do perfil de cada um. São muitas as possibilidades de atuação, que não precisam ficar restritas ao seu curso de graduação ou de pós-graduação. Por não ter um formato tão rígido é possível interagir com diversas áreas de ensino e pesquisa da Universidade”.
O professor fala sobre suas expectativas para a nova gestão: “Pretendo dar seguimento ao trabalho desenvolvido para fomentar práticas extensionistas junto às unidades do CT e avançar no debate sobre uma proposta de extensão tecnológica para a UFRJ”, e complementa: “É possível encontrar uma listagem com todas as ações de extensão desenvolvidas pelas unidades do CT em: https://portal.extensao.ufrj.br. São várias as opções, mas os estudantes podem atuar em ações de qualquer unidade da UFRJ”.
Felipe Henriques é aluno de Engenharia Civil e conta como sua atuação no projeto Circula CT o levou muito mais longe do que esperava: “É o que eu sempre falo, quem faz uma extensão vai até Roma!”. O estudante atualmente faz um estágio na França e afirma como a bagagem gerada pela extensão abriu a porta para essa oportunidade.
“Eu sempre aprendi soluções matemáticas no curso, porém sentia sempre que faltava uma formação voltada para a questão ambiental. Entrei no grupo de extensão Circula CT e pude aprender muito sobre temas relacionados ao meio ambiente e atitudes mais ligadas à economia circular que eu poderia adotar no meu setor. Aprendi principalmente sobre avaliação do ciclo de vida”, comenta Felipe.
E finaliza: “Dois anos depois, após lançar podcasts e desempenhar várias funções no projeto, fui aprovado para um intercâmbio na França. Passei na frente de ótimos candidatos, mas no projeto de extensão aprendi o que o setor de engenharia civil precisava pensar na economia circular para atender melhor a sociedade”.
Para que o aluno possa atuar como extensionista em alguma ação e ter essas horas devidamente creditadas em seu histórico acadêmico, é preciso: (1) possuir matrícula ativa num curso de graduação da UFRJ; (2) estar inscrito num Requisito Curricular Suplementar de Extensão (RCS-EXT); (3) solicitar a inscrição em uma ação, através de requerimento pelo pelo Portal do Aluno; e (4) obter a aprovação pelo coordenador da ação.
Mais informações, como tutoriais e ações disponíveis, podem ser encontradas em: https://extensão.ufrj.br