O Impacto da pandemia da Covid-19 no tratamento do câncer de mama é o tema da roda de conversa que a Comissão Interna de Eventos da Decania do Centro de Tecnologia (CT) da UFRJ promove no dia 13 de outubro, às 14 horas, com transmissão ao vivo pelo Facebook/@ufrjct no Facebook e no YouTube: https://bit.ly/youtubedoct.
As convidadas serão Cecília Pereira, médica Ginescologista e Mastologista; Iris Ribeiro, Enfermeira do Instituto Nacional do Câncer (Inca); e Jane Escobar, psicóloga clínica e hospitalar com atuação em cuidados paliativos. E Riany Brites, responsável pela Seção de Promoção e Prevenção da Saúde do Trabalhador da Coordenação de Políticas em Saúde do Trabalhador da Pró-reitoria de Pessoal (PR-4) da UFRJ, fará a mediação da roda de conversa.
Durante a pandemia, por medo de contrair o Covid-19, muitas mulheres deixaram de procurar o médico e não foram diagnosticadas ou suspenderam o tratamento do câncer de mama, esta situação foi mais grave na rede pública de saúde. O evento irá discutir o quanto essa negligência afetou as pacientes da doença, principalmente, porque quando diagnosticado no início, o câncer pode ser tratado e as chances de cura são maiores.
O evento faz parte das atividades do Outubro Rosa, campanha que acontece anualmente no mundo todo para conscientizar as mulheres sobre a prevenção e a importância do diagnóstico precoce para o câncer de mama e o do colo do útero para a redução da mortalidade.
A Comissão Interna de Eventos da Decania do Centro de Tecnologia (CT) da UFRJ realiza no dia 24 de novembro, às 14 horas, a roda de conversa Cais do Valongo: celebração da herança africana. O evento faz parte das atividades em comemoração ao Dia da Consciência Negra, celebrado no dia 20 de novembro, e terá transmissão ao vivo pelo Facebook/@ufrjct e pelo canal do CT no YouTube: https://bit.ly/youtubedoct.
Nossos convidados serão Nilcemar Nogueira, Coordenadora do Programa de Educação Patrimonial Samba na Escola; Fábio Conceição, professor de História da rede privada de ensino e mestrando do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico Raciais do CEFET/RJ, Eliana Cruz, roteirista, jornalista, colunista do site UOL e autora dos livros Água de Barrela e O crime do cais do Valongo. Cecília Izidoro, professora da Escola de Enfermagem Anna Nery e membro da Câmara de Políticas Raciais da UFRJ ficará responsável pela moderação do encontro.
Em 2011, durante as escavações realizadas para revitalizar a zona portuária do Rio de Janeiro, o Cais do Valongo foi descoberto e no local encontrado uma grande quantidade de artefatos originários do Congo, de Angola e Moçambique. Durante o regime escravagista que durou mais de três séculos, o Brasil recebeu perto de quatro milhões de escravos, sendo que cerca de um milhão de africanos desembarcaram no Cais do Valongo, o que o tornou o maior porto receptor de escravos do mundo.
Em 2017, o Cais do Valongo recebeu o título de Patrimônio Histórico da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por ser o único vestígio material da chegada dos africanos escravizados nas Américas e um reconhecimento à inestimável contribuição da herança africana para a formação e desenvolvimento cultural, econômico e social do Brasil.
O Cais do Valongo integra o Circuito Histórico e Arqueológico da Celebração da Herança Africana, que estabelece marcos da cultura afro-brasileira na região portuária, ao lado do Jardim Suspenso do Valongo, Largo do Depósito, Pedra do Sal, Centro Cultural José Bonifácio e Cemitério dos Pretos Novos.